Confiram agora a entrevista que Ismael de Araujo e Bianca Zanatta fizeram em Buenos Aires com um dos maiores mentalistas do mundo, o Banachek! Tem também um passeio horrrripilante pelo Cemitério da Recoleta e palhinha de alguns mágicos BASTARDS que vieram dos quatro cantos do Brasil para participar do congresso Buenos Aires Tiene Magia 2011. Pra terminar, como prometido e cobrado, segue abaixo a tradução da entrevista com THE GROOVY MENTALIST MAN. Degustem como se fosse uma boa parrillada!
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Ismael - Me conta o que é mentalismo. Você consegue definir em poucas palavras?
Banachek – O mentalista é a pessoa que usa truques para parecer uma pessoa psíquica. Portanto não somos psíquicos, mas usamos todos os tipos de truques para criar a ilusão de que o somos.
Ismael – E o mentalismo é um similar da hipnose ou são coisas completamente diferentes?
Banachek – É uma mistura. Nós usamos um pouco de hipnose nos nossos shows, principalmente no nosso jeito de falar. Temos que aprender a controlar as pessoas como os hipnólogos fazem. Usamos também a habilidade das mãos, mágica, muita psicologia, comunicação verbal e não-verbal, como linguagem corporal... Então é uma mistura de mágica com todas essas outras habilidades.
Ismael – No seu ato, você usa muito a oralidade como ferramenta. Esta habilidade com as palavras é o mais importante?
Banachek – Tenho alguns efeitos que se apóiam unicamente em como as coisas são ditas. Às vezes a platéia ouve uma coisa e a pessoa que está comigo no palco ouve outra graças à escolha das palavras; às vezes a minha escolha de palavras vai levar as pessoas a fazerem aquilo que quero que elas façam.
Ismael – Um profissional de mentalismo precisa entender muito de cartas, manipulação etc? Enfim, ele precisa saber fazer mágica?
Banachek – É engraçado porque a maioria dos mágicos não se dá conta disso e acha que os mentalistas não sabem absolutamente nada de cartas. O fato é: nós podemos não saber certas coisas porque não passamos horas e horas trabalhando redagens, arremessos e floreios. Mas nós não treinamos isso pois nossos movimentos precisam parecer naturais. Se fizermos um floreio, o espectador vai pensar “peraí, mas esse cara não é mentalista, é um mágico!” – e nós não podemos ser vistos desta maneira.
Ismael – E esse conceito pode ser aplicado a qualquer tipo de mágica? Por exemplo, no caso da street Magic – você trabalhou com o Criss Angel, certo? –, se o cara começa a fazer muitos floreios, os espectadores podem pensar “opa, isso é habilidade, não é mágica; se esse cara pode fazer malabarismos com cartas, ele pode fazer qualquer coisa!”.
Banachek – Sim, podem. Ao mesmo tempo, no caso de praticantes da street magic como Criss Angel e David Blaine, as pessoas sabem que se trata de mágicos e não de mentalistas, mas justamente por eles estarem na TV elas esperam que eles sejam os melhores dos melhores. Então às vezes esses caras têm que passar a ilusão de que eles conseguem fazer todas essas coisas (malabarismos e floreios) aprendendo apenas duas ou três deles, assim as pessoas vão olhar e dizer “ah, então ele deve ser um mágico muito bom!”.
Ismael – Você é amigo do Docc Hilford?
Banachek – Sim, é um grande amigo meu.
Ismael – Fala um pouco dessa amizade e de como vocês criam coisas juntos.
Banachek – Na verdade a gente não cria coisas juntos; de vez em quando a gente troca idéias. O Docc é como um irmão mais velho pra mim (aliás, parece mesmo, afinal ele é alto e eu baixinho, eu tenho um monte de cabelo e ele nenhum!).
Ismael – E qual é a diferença entre o seu mentalismo e o do Docc?
Banachek – O do Docc é um pouco mais sombrio e bizarro; ele usa muita contação de histórias e coisas assim. Quando você vê o show do Docc, ele se torna praticamente um totem – um totem que você adora, que guarda segredos obscuros... Já no meu show eu tento parecer simplesmente um cara que tem uma habilidade especial. A intenção não é que pareça mágica mental ou um truque, mas sim que pareça que eu estou realmente fazendo aquilo. Mas no meu show completo eu sempre digo à platéia que é ilusão, que não é real, daí eu ajo como se fosse real – ou seja, eu quebro a barreira e depois a reconstruo, atuando como se tudo fosse real.
Ismael – Para acabar a entrevista, conte pra gente sobre os seus produtos.
Banachek – Temos os DVDs PSI SERIES, são 4 volumes. O 4 é sobre como dobrar metais, o volume 3 é sobre leitura muscular, para descobrir onde estão os objetos e coisas assim; e o 1 e o 2 são sobre close-up de palco, com números com cartões de visitas e listas telefônicas, por exemplo. Tem também o DVD de Mental Bending e Silverware, em que ensino todas as minhas técnicas para dobrar metais.
Um comentário:
“A VITÓRIA PERTENCE AO MAIS PERSEVERANTE...” “O SUCESSO É A SOMA DE PEQUENOS ESFORÇOS”... Parabéns ISMAEL DE ARAUJO, pelo EXCELENTE TRABALHO E PROFISSIONALISMO, realizado em todo território brasileiro. Receba esta singela homenagem com meus sinceros votos de muitas realizações. Eu acredito em seu potencial de trabalho que é de grande valor para a administração pública. PARABÉNS! Desejo e deixo nestas poucas palavras votos de muita SABEDORIA, CONHECIMENTO, ENTENDIMENTO e principalmente DISCERNIMENTO em todos os seus caminhos. Acabei de depositar na sua conta a importância de muitos DIAS, SEMANAS, MESES E ANOS DE FELICIDADE E PROSPERIDADE, SAÚDE, PAZ, AMOR e que Deus estenda às mãos sobre você e toda sua família e acrescente 100 por cento de juros em cima de tudo isso. “A MAIOR RECOMPENSA PELO TRABALHO NÃO É O QUE A PESSOA GANHA, MAS O QUE ELA SE TORNA ATRAVÉS DELE.”
DESEJO SUCESSO!
PAULO SOLUÇÃO
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paulinhosolucao@gmail.com
paulo.1470@hotmail.com
Salto/SP
SEMPRE ATENTO HEIN!!
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